Tempestades com granizo dizimam plantações e destroem construções no Rio Grande do Sul
Bem como previsto e alertado com antecedência e insistência pelos meteorologistas dos órgãos oficiais Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), intensas tempestades com muito granizo castigaram municípios do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (14).
Ainda no início da tarde, as primeiras células estouraram no sudoeste gaúcho, região de Alegrete e Uruguaiana e tão logo ganharam dimensão e formato para severidade.
Radares meteorológicos operados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) nos municípios gaúchos de Canguçu e Santiago e também em Bom Jardim da Serra, no território catarinense, assinaram elevadas taxas de refletividade em diferentes municípios gaúchos, algumas com estrutura de supercélulas, como a que arrasou o interior do município de Santa Maria, no centro do estado e em Santo Antônio da Patrulha, no nordeste gaúcho.
Entre o final da tarde e o período da noite, as tempestades ganharam organização devido ao deslocamento em níveis médios (cinco mil metros) de um cavado, área alongada de baixa pressão atmosférica, e também pelo intenso fluxo de ar quente vindo da Amazônia, o que gerou imenso cisalhamento em diferentes níveis, quadro crucial para a organização de tempestades com poder destrutivo.
Áreas dos municípios de Agudo, Cacequi, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Enforcados, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Osório, Parobé, Restinga Seca, Rio Pardo, São Gabriel, Santo Antônio da Patrulha, Santa Cruz do Sul, Sapucaia do Sul, Taquara e Triunfo concentraram muito granizo e prejuízos, principalmente nas lavouras, que foram trituradas pelas pedras de gelo e nas cidades, com centenas de construções destelhadas ou parcialmente destruídas pelo granizo ou pelo vento forte.
Em alguns pontos, a exemplo do interior de Restinga Seca, as pedras de granizo caíram com formato pontiagudo e maiores que ovos de galinha destruindo telhados e estilhaçando vidros de casas e de carros, que também ficaram amassados.
A chuva em grande quantidade e por vezes torrencial, também provocou alagamentos, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Às 23 horas (Brasília), dados de Meteorological Aerodrome Report (METAR) do Aeroporto Internacional “Salgado Filho” reportaram rajada máxima de vento de 98,2 km/h, além de chuva forte com granizo. O mesmo foi fechado para pousos e decolagens.
Estações meteorológicas automáticas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registraram entre a 0 hora desta quarta-feira e à 0 hora já de quinta-feira (15), rajada máxima de vento de 95,7 km/h em Chuí, 79,9 km/h em Rio Pardo, 72,7 km/h em Dom Pedrito e 71,2 km/h em Mostardas.
Já o índice pluviométrico acumulado no mesmo período e na mesma rede de estações chegou a 70,4 milímetros em Rio Pardo, 46,6 mm em São Gabriel, 38 mm em Canguçu, 37,4 mm em Mostardas e 37,2 mm em Bagé.
Somente entre 23 e 0 hora, o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou em todo o estado do Rio Grande do Sul, 11.230 descargas atmosféricas. Parte destes raios deixou mais de 70 mil unidades consumidoras sem energia elétrica.
Ainda no início da tarde, as primeiras células estouraram no sudoeste gaúcho, região de Alegrete e Uruguaiana e tão logo ganharam dimensão e formato para severidade.
Radares meteorológicos operados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) nos municípios gaúchos de Canguçu e Santiago e também em Bom Jardim da Serra, no território catarinense, assinaram elevadas taxas de refletividade em diferentes municípios gaúchos, algumas com estrutura de supercélulas, como a que arrasou o interior do município de Santa Maria, no centro do estado e em Santo Antônio da Patrulha, no nordeste gaúcho.
Entre o final da tarde e o período da noite, as tempestades ganharam organização devido ao deslocamento em níveis médios (cinco mil metros) de um cavado, área alongada de baixa pressão atmosférica, e também pelo intenso fluxo de ar quente vindo da Amazônia, o que gerou imenso cisalhamento em diferentes níveis, quadro crucial para a organização de tempestades com poder destrutivo.
Áreas dos municípios de Agudo, Cacequi, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Enforcados, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Osório, Parobé, Restinga Seca, Rio Pardo, São Gabriel, Santo Antônio da Patrulha, Santa Cruz do Sul, Sapucaia do Sul, Taquara e Triunfo concentraram muito granizo e prejuízos, principalmente nas lavouras, que foram trituradas pelas pedras de gelo e nas cidades, com centenas de construções destelhadas ou parcialmente destruídas pelo granizo ou pelo vento forte.
Em alguns pontos, a exemplo do interior de Restinga Seca, as pedras de granizo caíram com formato pontiagudo e maiores que ovos de galinha destruindo telhados e estilhaçando vidros de casas e de carros, que também ficaram amassados.
A chuva em grande quantidade e por vezes torrencial, também provocou alagamentos, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Às 23 horas (Brasília), dados de Meteorological Aerodrome Report (METAR) do Aeroporto Internacional “Salgado Filho” reportaram rajada máxima de vento de 98,2 km/h, além de chuva forte com granizo. O mesmo foi fechado para pousos e decolagens.
Estações meteorológicas automáticas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registraram entre a 0 hora desta quarta-feira e à 0 hora já de quinta-feira (15), rajada máxima de vento de 95,7 km/h em Chuí, 79,9 km/h em Rio Pardo, 72,7 km/h em Dom Pedrito e 71,2 km/h em Mostardas.
Já o índice pluviométrico acumulado no mesmo período e na mesma rede de estações chegou a 70,4 milímetros em Rio Pardo, 46,6 mm em São Gabriel, 38 mm em Canguçu, 37,4 mm em Mostardas e 37,2 mm em Bagé.
Somente entre 23 e 0 hora, o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou em todo o estado do Rio Grande do Sul, 11.230 descargas atmosféricas. Parte destes raios deixou mais de 70 mil unidades consumidoras sem energia elétrica.
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